Moeda dourada com o logótipo da Pi Coin ao centro, iluminada sobre fundo escuro com efeito bokeh.

Pi Coin em Portugal: Como Funciona a Criptomoeda do Futuro?

A revolução das criptomoedas está longe de terminar — e a Pi Coin surge como um dos projetos mais promissores e polémicos da nova geração de moedas digitais. Criada com o objetivo de tornar a mineração de criptomoedas acessível a qualquer pessoa com um smartphone, a Pi Coin promete democratizar o universo cripto, eliminando barreiras tecnológicas e energéticas.

Em Portugal, o interesse pela Pi Coin tem vindo a crescer, especialmente entre jovens e entusiastas de tecnologia que procuram alternativas mais sustentáveis e inovadoras face a gigantes como o Bitcoin ou o Ethereum. Mas será que a Pi Coin é mesmo a criptomoeda do futuro? E mais importante: tem valor real ou ainda é apenas uma promessa?

Neste artigo, vamos explorar tudo o que precisa de saber sobre a Pi Coin: o que é, como funciona, se é segura, como a obter em Portugal e quais as perspetivas de futuro para esta moeda digital que quer mudar as regras do jogo. Se está curioso sobre o mundo das criptomoedas — ou se já tem Pi Coins acumuladas no seu telemóvel — este guia é para si.

O Que é a Pi Coin?

A Pi Coin é uma criptomoeda criada com o objetivo de tornar a mineração mais acessível, eficiente e ecológica. Lançada em 2019 por um grupo de doutorados da Universidade de Stanford, a moeda faz parte do projeto Pi Network, uma plataforma que pretende construir um ecossistema digital completo baseado em confiança, simplicidade e inclusão.

Enquanto moedas como o Bitcoin exigem computadores potentes e elevados consumos energéticos para minerar novas unidades, a Pi Coin propõe um modelo inovador: a mineração pelo telemóvel, sem gastos significativos de energia ou impacto ambiental.

O projeto foi fundado por três académicos:

  • Dr. Nicolas Kokkalis, especialista em blockchain e PhD em Computação;
  • Dr. Chengdiao Fan, doutorada em comportamento humano e redes sociais;
  • Vincent McPhillip, ex-diretor de programas na Stanford Blockchain Collective.

O objetivo dos fundadores é claro: democratizar o acesso à tecnologia blockchain, tornando a Pi Coin uma moeda verdadeiramente global e participativa desde o primeiro momento.

A Pi Coin ainda está numa fase de desenvolvimento chamada Mainnet Enclosed, o que significa que a moeda já circula dentro de um ambiente controlado, mas ainda não está disponível nas principais bolsas de criptomoedas (exchanges). No entanto, milhões de utilizadores em todo o mundo — incluindo muitos em Portugal — já estão a acumular Pi Coins à espera de que a moeda seja finalmente lançada no mercado aberto.

Como Funciona a Pi Coin?

A Pi Coin distingue-se de outras criptomoedas não só pela sua proposta de acessibilidade, mas também pelo funcionamento inovador da sua rede. O projeto Pi Network baseia-se numa combinação entre blockchain, mineração móvel e segurança social, criando um sistema que pretende ser ao mesmo tempo seguro, escalável e fácil de usar.

Mineração via Telemóvel

Ao contrário do que acontece com o Bitcoin, cuja mineração exige computadores especializados e enormes quantidades de energia, a Pi Coin pode ser minerada diretamente no smartphone, sem gastar bateria ou dados móveis em excesso.

O processo é simples:

  • O utilizador descarrega a aplicação oficial da Pi Network (disponível para Android e iOS);
  • Regista-se com um código de convite (sistema que fomenta o crescimento em rede);
  • Todos os dias, com um simples toque, ativa o processo de mineração que decorre em segundo plano.

A mineração não depende da capacidade de processamento do dispositivo. Em vez disso, utiliza um algoritmo de consenso chamado Stellar Consensus Protocol (SCP), que valida as transações com base em círculos de confiança — ou seja, grupos de utilizadores verificados uns pelos outros.

Tecnologia Blockchain

A Pi Coin ainda não tem uma blockchain pública plenamente operacional (no sentido tradicional), mas a equipa já anunciou que a fase Mainnet aberta será lançada em breve. Atualmente, a rede funciona num modelo semi-fechado, onde as transações ocorrem dentro de um ambiente controlado.

O objetivo é garantir:

  • Segurança nas validações;
  • Estabilidade do sistema;
  • Prevenção de fraudes e bots.

No futuro, espera-se que a Pi Network opere como uma blockchain descentralizada e pública, tal como outras moedas já consolidadas, permitindo total transparência das transações.

O Ecossistema Pi Network

O grande diferencial da Pi Coin está na criação de um verdadeiro ecossistema digital. A equipa de desenvolvimento não quer apenas lançar uma moeda — quer construir um ambiente completo de produtos e serviços baseados em Pi, como:

  • Marketplace descentralizado (onde se pode trocar produtos e serviços usando Pi Coin);
  • Plataformas de pagamento peer-to-peer;
  • Aplicações desenvolvidas pela comunidade que aceitam a moeda como forma de pagamento;
  • Programas de incentivos para utilizadores ativos e confiáveis.

Esta abordagem visa criar uma utilidade real para a Pi Coin antes mesmo da sua listagem nas exchanges — algo que muitas outras criptomoedas negligenciaram no passado

A Pi Coin Já Tem Valor de Mercado?

Uma das perguntas mais frequentes entre os utilizadores da Pi Network é: Quanto vale a minha Pi Coin?” E a resposta, por enquanto, é: ainda não tem um valor de mercado oficial. Isto porque a moeda continua numa fase de transição para a sua rede principal (Mainnet), onde será possível transacioná-la livremente em bolsas de criptomoedas (exchanges).

O que se sabe até agora sobre o valor da Pi Coin?

Durante a fase inicial — conhecida como testnet e depois Mainnet Enclosed — os utilizadores puderam acumular Pi Coins e, em alguns casos, utilizá-las dentro de um marketplace interno da comunidade, trocando-as por bens e serviços entre membros.

Contudo, como estas transações ocorrem num ambiente fechado, não há um preço oficial ou reconhecido internacionalmente. Estão, na prática, fora do mercado financeiro tradicional.

Alguns sites tentaram estimar valores com base em ofertas peer-to-peer, mas essas avaliações são altamente especulativas e não devem ser usadas como referência.

Exchanges que estão a considerar listá-la

A comunidade da Pi Coin está atenta à possibilidade de listagem nas grandes plataformas de troca de criptomoedas, como:

  • Binance
  • Coinbase
  • Huobi
  • KuCoin
  • OKX

No entanto, nenhuma destas exchanges confirmou oficialmente a negociação da Pi Coin, precisamente porque o projeto ainda não abriu a sua rede ao público em geral.
Qualquer plataforma que alegue estar a vender Pi Coins antes da Mainnet aberta deve ser encarada com extrema cautela — há muitos esquemas fraudulentos em torno deste projeto devido ao seu sucesso global.

Possibilidades futuras de valorização

Há quem acredite que a Pi Coin poderá atingir valores expressivos após a sua listagem oficial, especialmente se:

  • A rede atrair um número significativo de utilizadores ativos;
  • Houver uma forte adoção real da moeda no comércio;
  • For mantida a confiança na equipa fundadora e na segurança do protocolo.

Outros analistas, no entanto, alertam que o excesso de entusiasmo pode gerar uma bolha especulativa, como já aconteceu com várias altcoins no passado.
Por isso, o mais sensato é acompanhar os desenvolvimentos com atenção, evitando decisões financeiras baseadas apenas em expectativas.

A Pi Coin é Confiável?

A credibilidade de qualquer criptomoeda depende de vários fatores: a transparência do projeto, a experiência dos seus fundadores, a tecnologia utilizada, a segurança da rede e o envolvimento da comunidade. No caso da Pi Coin, esses elementos geram tanto entusiasmo como desconfiança — e é importante analisá-los de forma crítica.

Fundadores com credibilidade académica

A Pi Coin foi criada por uma equipa com formação académica sólida:

  • Dr. Nicolas Kokkalis, especialista em blockchain, doutorado pela Universidade de Stanford;
  • Dr. Chengdiao Fan, também com doutoramento em Stanford, focada em comportamento humano e redes sociais;
  • Vincent McPhillip, ex-líder de programas ligados ao setor blockchain e empreendedorismo.

O envolvimento de investigadores de uma universidade de prestígio como Stanford deu inicialmente um forte impulso de confiança ao projeto. Contudo, desde que McPhillip se afastou da liderança da Pi Network, surgiram especulações sobre divergências internas, o que abalou ligeiramente a perceção pública.

A ausência de uma blockchain pública ainda levanta dúvidas

Um dos principais pontos de crítica prende-se com o facto de a blockchain da Pi Coin ainda não ser plenamente aberta. Enquanto projetos mais maduros como o Ethereum oferecem total transparência e auditoria pública, a Pi Network continua numa fase semi-fechada, o que dificulta a verificação técnica por terceiros independentes.

Embora os responsáveis afirmem que a abertura da Mainnet pública está iminente, esta demora tem gerado receios de centralização, especialmente entre os puristas do mundo cripto.

Esquema ou inovação?

É comum encontrar discussões online onde se questiona se a Pi Coin é um esquema piramidal ou apenas mais uma moeda sem valor. Parte dessa desconfiança vem do modelo de crescimento baseado em códigos de convite, que lembra estruturas de marketing em rede.

Contudo, até ao momento, não há provas de que se trate de um esquema fraudulento. O projeto nunca exigiu pagamentos dos utilizadores, e a aplicação não cobra taxas ou incentiva investimento financeiro direto.

Ainda assim, é fundamental ter prudência:

  • Nunca partilhar dados pessoais ou financeiros com terceiros;
  • Utilizar apenas canais oficiais;
  • Evitar transferências de Pi Coins para plataformas não verificadas.

O papel da comunidade

Um dos pontos mais fortes da Pi Coin é a sua comunidade global ativa, com milhões de utilizadores em mais de 200 países. Em Portugal, por exemplo, existem grupos no Telegram e redes sociais onde se partilham dicas, notícias e atualizações do projeto.

Essa dimensão social é parte fundamental da estratégia da Pi Network, baseada na ideia de que uma moeda digital só terá valor real se for utilizada por pessoas reais em contextos reais.

Como Obter Pi Coin em Portugal?

Uma das grandes inovações da Pi Coin é a forma como pode ser obtida: sem investimento inicial, sem necessidade de equipamento especializado e acessível a qualquer pessoa com um smartphone. Em Portugal, o interesse por esta abordagem tem crescido, com comunidades locais cada vez mais ativas a apoiar novos utilizadores.

Aplicação Oficial e Processo de Registo

Para começar a minerar Pi Coin, basta seguir estes passos:

  1. Descarregar a app oficial da Pi Network, disponível para Android (Google Play) e iOS (App Store);
  2. Criar uma conta com número de telefone ou Facebook;
  3. Inserir um código de convite — obrigatório para entrar na rede (este sistema ajuda a validar os novos utilizadores e reforça a segurança da rede);
  4. Iniciar a mineração diária, tocando no ícone correspondente uma vez por dia (não é necessário manter a app aberta ou ligada à internet constantemente).

Após o registo, o utilizador começa imediatamente a acumular Pi Coins, com a possibilidade de aumentar a taxa de mineração ao formar um círculo de segurança — um grupo de contactos de confiança que fortalece a rede.

❗Nota: Embora o processo seja gratuito e relativamente simples, é fundamental usar apenas a aplicação oficial e evitar aplicações falsas que circulam nas lojas digitais.

Comunidade Portuguesa Ativa

Portugal tem uma comunidade de utilizadores da Pi Coin em crescimento, com grupos no Telegram, Facebook, Reddit e outras redes sociais. Nesses espaços, os utilizadores partilham:

  • Códigos de convite para novos membros;
  • Dúvidas frequentes sobre a aplicação;
  • Atualizações do projeto;
  • Informações sobre possíveis utilizações e projetos locais.

Esta ligação entre membros é um dos pilares da Pi Network e contribui para o fortalecimento do ecossistema, já que incentiva a validação cruzada e a formação de redes de confiança.

Cuidados e Segurança ao Usar Apps de Mineração

Apesar da facilidade de acesso, é importante seguir boas práticas de segurança digital:

  • Não partilhar dados pessoais com desconhecidos;
  • Desconfiar de promessas de “vendas” de Pi Coin — ainda não há um mercado oficial aberto;
  • Verificar sempre se está a utilizar a aplicação correta, com o nome “Pi Network” e com milhões de downloads (atenção às imitações);
  • Evitar transferir moedas para carteiras externas ou plataformas de troca não autorizadas.

Por ser um projeto ainda em evolução, a confiança e a paciência são essenciais — a promessa da Pi Coin é a criação de uma moeda útil e segura no longo prazo, não o lucro rápido.

Onde Usar a Pi Coin?

Uma das grandes questões em torno de qualquer criptomoeda é a sua utilidade prática. Afinal, de que serve acumular moedas digitais se não podem ser usadas para nada? A equipa por trás da Pi Coin está consciente deste desafio e tem apostado na criação de um ecossistema funcional, onde os utilizadores possam comprar, vender e trocar produtos e serviços diretamente com a moeda.

Usos Atuais e Testes-Piloto

Embora a Pi Coin ainda não esteja listada em exchanges públicas, há já várias iniciativas experimentais — sobretudo dentro da própria comunidade — onde é possível usar Pi como forma de pagamento, incluindo:

  • Marketplaces internos (presentes na app ou em grupos de utilizadores);
  • Trocas locais de bens e serviços, muitas vezes entre membros da mesma cidade ou país;
  • Eventos da comunidade Pi, como hackathons ou feiras digitais, onde se promovem negócios com base na moeda.

Alguns utilizadores em Portugal relatam já ter trocado Pi Coins por produtos como livros, serviços de design gráfico ou até refeições, numa lógica de economia colaborativa e informal.

Projetos em Desenvolvimento

A equipa da Pi Network tem anunciado vários projetos em curso para reforçar a utilidade da moeda, incluindo:

  • Aplicações descentralizadas (dApps), que funcionarão dentro da própria app da Pi;
  • Um marketplace global, previsto para ser lançado quando a Mainnet estiver aberta;
  • Soluções de pagamento peer-to-peer, que permitirão transferências instantâneas entre utilizadores sem intermediários.

Estes projetos visam construir uma verdadeira economia Pi, onde a moeda digital não seja apenas um ativo especulativo, mas uma ferramenta do dia a dia.

Futuras Possibilidades de Comércio

Se a Pi Coin conseguir estabelecer-se como uma moeda funcional, as suas aplicações podem incluir:

  • Pagamento de serviços digitais (freelancing, assinaturas, consultoria);
  • Aquisição de bens físicos em lojas que aceitem criptomoedas;
  • Integração com plataformas de e-commerce, como Shopify ou WooCommerce, através de plugins de pagamento (caso surjam);
  • Colaboração com empresas tecnológicas e fintechs para criar cartões de débito baseados em Pi, como já acontece com outras moedas digitais.

No entanto, tudo dependerá da confiança dos utilizadores, da adesão de comerciantes e, claro, do desempenho da Pi Coin no mercado após a sua eventual listagem.

Pi Coin vs Outras Criptomoedas

Desde o surgimento do Bitcoin em 2009, o universo das criptomoedas expandiu-se de forma explosiva. Atualmente, existem milhares de moedas digitais — cada uma com objetivos, tecnologias e estratégias distintas. A Pi Coin procura diferenciar-se pela sua acessibilidade, baixo consumo energético e enfoque na construção de uma comunidade confiável. Mas como se compara com as criptomoedas mais conhecidas?

A maior inovação da Pi Coin está no facto de permitir a qualquer pessoa — mesmo sem conhecimentos técnicos — participar no processo de criação de moeda, o que, teoricamente, poderia tornar a Pi uma das criptomoedas mais inclusivas do mundo.

Tabela comparativa entre Bitcoin, Ethereum e Pi Coin, destacando características como lançamento, mineração, consumo energético, blockchain, utilidade prática e valor de mercado.
Comparação entre Bitcoin, Ethereum e Pi Coin — veja as principais diferenças em termos de tecnologia, energia e acessibilidade.

Sustentabilidade energética e acessibilidade

Enquanto o Bitcoin e outras moedas de prova de trabalho (Proof of Work) enfrentam críticas pelo elevado impacto ambiental, a Pi Coin adota um modelo que praticamente não consome energia adicional. A mineração via smartphone é simbólica — serve mais para reforçar a rede e validar a identidade do utilizador do que para realizar cálculos complexos.

Este fator torna a Pi Coin particularmente apelativa em países em desenvolvimento ou em comunidades com acesso limitado a recursos tecnológicos e energéticos.

Escalabilidade e adoção em massa

A maioria das criptomoedas luta com o problema da escalabilidade — ou seja, a capacidade de processar um grande volume de transações sem perda de velocidade ou segurança. A Pi Network propõe uma solução alternativa baseada no Stellar Consensus Protocol (SCP), que depende da confiança entre utilizadores verificados e permite transações rápidas com baixo custo.

Além disso, o modelo de acesso via app e o sistema de convidar amigos criam um potencial de adoção viral, semelhante ao crescimento de redes sociais — algo raro no mundo das criptomoedas tradicionais.

A Pi Coin Tem Futuro em Portugal?

Portugal tem-se destacado como um dos países europeus mais abertos à inovação tecnológica — especialmente no que toca a criptomoedas e blockchain. A comunidade de entusiastas cripto tem crescido de forma consistente, e várias startups e eventos ligados ao setor têm escolhido o país como base ou ponto de encontro. Mas será que a Pi Coin tem espaço para se afirmar no mercado nacional?

Adoção Digital e Interesse da População

Nos últimos anos, Portugal tem registado um aumento significativo no uso de carteiras digitais, pagamentos contactless, apps financeiras e, claro, investimentos em criptoativos. Este ambiente é favorável à adoção de novas moedas, como a Pi Coin, especialmente entre os mais jovens e os adeptos de soluções descentralizadas.

Além disso, a simplicidade da app da Pi Network — que permite começar a minerar com apenas um toque — torna-a particularmente atrativa para quem ainda está a dar os primeiros passos no mundo das criptomoedas.

Comunidade e Círculos Locais

Em Portugal já existem várias comunidades Pi ativas, sobretudo em redes sociais como Telegram, Facebook e Reddit. Estas comunidades têm um papel fundamental no crescimento da moeda, já que o modelo de mineração da Pi Coin depende de redes de confiança entre utilizadores reais.

Essa componente social facilita a criação de grupos locais, trocas diretas e até pequenos marketplaces onde a Pi Coin já começa a ser usada de forma experimental.

O Papel da Legislação e da Regulação

Portugal é considerado um país relativamente amigável para criptomoedas, com políticas fiscais e legais mais claras do que em muitos outros países europeus. Ainda assim, existem desafios:

  • A falta de regulação específica para novos projetos como a Pi Coin pode criar incertezas;
  • O Banco de Portugal exige registo para entidades que operem com ativos virtuais, o que poderá ser um entrave caso a Pi Network evolua para uma estrutura comercial no país;
  • O rastreio da origem dos fundos é cada vez mais exigido pelas autoridades, o que poderá dificultar a conversão de Pi Coin em euros no futuro, se não houver uma integração regulamentada.

Oportunidades Futuras

Se a Pi Coin conseguir:

  • Abrir a Mainnet com sucesso;
  • Estabelecer parcerias com negócios locais;
  • Criar uma rede de comerciantes e utilizadores ativos;

… então tem potencial para se tornar uma moeda alternativa viável em Portugal, sobretudo para microtransações, serviços digitais e economia colaborativa.

Vale a Pena Investir em Pi Coin?

A pergunta que muitos fazem é direta: devo investir em Pi Coin agora, ou esperar? A resposta, como em quase tudo no mundo das criptomoedas, depende do perfil de risco do investidor, das expectativas em relação ao projeto e da forma como se entende o conceito de “investimento” neste contexto.

Vantagens da Pi Coin como projeto

Há vários fatores que tornam a Pi Coin um projeto interessante:

  • Acessibilidade total — qualquer pessoa pode começar a minerar sem custos ou conhecimentos técnicos;
  • Baixo risco financeiro inicial — não exige investimento de capital;
  • Forte base comunitária global — milhões de utilizadores já envolvidos, com destaque para mercados como Portugal, Brasil e Índia;
  • Potencial de valorização futura, caso o projeto cumpra as suas promessas e seja listado em exchanges internacionais;
  • Foco na utilidade prática, com o desenvolvimento de marketplaces e dApps.

Estes elementos tornam a Pi Coin atrativa, especialmente para quem quer experimentar o mundo cripto sem se comprometer financeiramente.

Riscos e incertezas

Apesar do entusiasmo, é importante ter em conta alguns riscos reais:

  • A Pi Coin ainda não tem valor de mercado oficial;
  • A blockchain não é totalmente pública nem auditável por terceiros;
  • Há dúvidas quanto à sustentabilidade do modelo económico do projeto;
  • O excesso de expectativa pode levar a desilusões caso o lançamento no mercado não corresponda ao hype;
  • A eventual valorização poderá ser comprometida se a moeda for distribuída de forma muito desigual ou se houver problemas legais e de confiança.

Além disso, o modelo de crescimento baseado em convites pode levantar suspeitas, mesmo que não configure um esquema piramidal clássico.

Estratégias para quem quer acompanhar de perto

Para quem está curioso, mas cauteloso, estas são algumas estratégias sensatas:

  • Continuar a minerar regularmente, acumulando Pi Coins sem investir dinheiro real;
  • Acompanhar o desenvolvimento do projeto através dos canais oficiais (site, whitepaper, redes sociais);
  • Entrar em comunidades locais, como grupos portugueses no Telegram, para partilhar dúvidas e atualizações;
  • Não ceder a esquemas de compra e venda paralela, enquanto não houver um mercado oficial;
  • Estar preparado para o caso de a moeda nunca alcançar valor significativo — e encarar o processo como aprendizagem.

A Pi Coin pode representar uma oportunidade única de fazer parte de um projeto cripto desde o início, sem os custos associados a outras moedas. Mas exige paciência, pensamento crítico e resistência ao entusiasmo excessivo.

Conclusão

A Pi Coin representa uma abordagem inovadora ao mundo das criptomoedas. Ao permitir que qualquer pessoa com um smartphone participe na mineração, sem custos nem barreiras técnicas, o projeto procura democratizar o acesso à economia digital e criar uma rede global baseada na confiança entre utilizadores.

Em Portugal, a adoção tem vindo a crescer, impulsionada por uma comunidade ativa e por um ambiente favorável à tecnologia e à inovação. No entanto, é fundamental manter uma visão equilibrada: a Pi Coin ainda está em fase de desenvolvimento, sem valor de mercado reconhecido, e com vários desafios pela frente — desde a abertura da sua blockchain até à adoção prática em larga escala.

Para quem procura uma forma simples de entrar no universo das criptomoedas, a Pi Coin é uma excelente porta de entrada. Mas como qualquer projeto emergente, exige prudência, acompanhamento contínuo e espírito crítico.

Seja como utilizador curioso ou investidor em potencial, acompanhar a evolução da Pi Coin nos próximos meses poderá ser tão interessante quanto recompensador. Afinal, estamos a falar de uma moeda que — quem sabe — poderá vir a ocupar um lugar de destaque no futuro da economia digital.

Assista ao vídeo sobre a Pi Coin👇

📚 Principais Referências

Pi NetworkSite Oficial

Whitepaper da Pi Network

CoinMarketCap Pi Coin (PI)

CryptoSlatePi Network: What We Know So Far

Ativos VirtuaisBanco de Portugal

❓FAQs - Perguntas Mais Frequentes

A Pi Coin é legal em Portugal?

Sim. Em Portugal, a posse e uso de criptomoedas é legal, embora ainda não exista regulação específica para projetos como a Pi Coin. É importante seguir as diretrizes do Banco de Portugal e evitar esquemas fraudulentos.

Atualmente, a Pi Coin ainda não tem um valor oficial de mercado, pois está numa fase fechada (Mainnet Enclosed). Só após a listagem em exchanges será possível definir o seu preço real.

Não oficialmente. Ainda não é possível vender ou trocar Pi Coin por moeda fiduciária em bolsas reguladas. Deve-se evitar plataformas não autorizadas que prometem conversões

A app oficial da Pi Network é segura se descarregada das lojas oficiais (Google Play ou App Store). Nunca forneças dados sensíveis fora da aplicação e evita apps imitadoras.

Não. A Pi Coin pode ser minerada gratuitamente através da app. O projeto não exige qualquer pagamento para participar, e quem o fizer corre risco de ser enganado.

Não é considerada um esquema piramidal, pois não exige investimento financeiro. No entanto, o modelo de crescimento por convite gera alguma desconfiança. A transparência futura do projeto será determinante.

É um grupo de utilizadores verificados com quem te conectas para reforçar a segurança da rede. Quanto mais confiável for a tua rede, maior a tua taxa de mineração.

Ainda não há uma data oficial. A abertura da Mainnet pública é esperada, mas depende da evolução técnica, testes de segurança e crescimento sustentável da rede.

Resumo de conteúdo

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