Escorre pelas fendas das montanhas como se fosse suor da própria Terra. Negro, espesso, pungente. Um resíduo aparentemente modesto, mas que carrega séculos de história, lendas e promessas de vitalidade. O seu nome é shilajit, e embora soe exótico aos ouvidos ocidentais, há milénios que é venerado como um dos compostos mais poderosos da medicina tradicional indiana — a Ayurveda.
Durante séculos, pastores e monges tibetanos recolhiam esse material misterioso das escarpas rochosas do Himalaia e dos Montes Altai, acreditando que ele trazia vigor ao corpo e clareza à mente. Era chamado de “destruidor de fraquezas”, de “concentrado da alma da montanha”. Nas culturas antigas, poucos compostos tinham um estatuto tão reverenciado.
Hoje, esse mesmo shilajit aparece em cápsulas brilhantes e frascos elegantes, a circular por mercados online, fóruns de biohacking e páginas de influenciadores de saúde. Mas o que é, afinal, essa substância enigmática? Pode mesmo melhorar a energia, aumentar a testosterona, prevenir o envelhecimento ou aprimorar a função cerebral, como se apregoa? Ou será apenas mais um exemplo de como o marketing ocidental sabe empacotar o misticismo oriental?
Este artigo é um convite à descoberta. Vamos explorar a origem geológica do shilajit, a sua composição bioquímica, os seus usos tradicionais e o que a ciência moderna tem realmente a dizer sobre os seus efeitos. Vamos também abordar os riscos, as falsas promessas e, claro, como encontrar shilajit autêntico, se decidir experimentá-lo.
Prepara-te para uma viagem que cruza montanhas, manuscritos antigos, laboratórios e marketplaces. Porque o shilajit é mais do que um suplemento — é uma história condensada numa resina escura, entre o mito e a molécula.
O Que é o Shilajit?
É tentador querer colocar o shilajit numa caixinha bem definida — suplemento, resina, medicamento natural — mas a verdade é que ele desafia classificações fáceis. O shilajit é, antes de mais, uma substância formada ao longo de séculos, resultado da decomposição lenta de matéria vegetal, comprimida entre camadas de rocha em regiões montanhosas de elevada altitude, como o Himalaia, os Montes Altai e o Cáucaso.
Durante os meses quentes, esse composto negro e pegajoso escorre pelas fendas das montanhas como se estivesse a “suar” das rochas. É recolhido manualmente por locais que seguem tradições passadas de geração em geração.
Fulvatos, húmicos e outras moléculas poderosas
Quimicamente, o shilajit é um complexo fitomineral — uma mistura de compostos orgânicos e inorgânicos. O seu principal ativo é o ácido fúlvico (ou fulvato), uma substância reconhecida por facilitar a absorção de minerais e atuar como potente antioxidante. Além disso, contém:
- Ácido húmico
- Minerais como ferro, magnésio, zinco e cálcio
- Aminoácidos
- Dibenzo-α-pironas (compostos estudados por efeitos neuroprotetores)
É justamente essa complexidade química que tem despertado o interesse da ciência contemporânea, enquanto dificulta a padronização e o controlo de qualidade de muitos suplementos comerciais.
Um produto da altitude extrema
A origem geográfica é mais do que uma curiosidade: a altitude influencia diretamente a composição do shilajit. Nas zonas elevadas e sujeitas a intensas variações térmicas, a decomposição orgânica torna-se mais rica em ácidos fúlvicos e minerais biodisponíveis.
Não é por acaso que o shilajit do Himalaia (especialmente da região do Nepal, Índia e Butão) e da cordilheira Altai (na Sibéria) são considerados os mais potentes. No entanto, essa reputação também alimenta falsificações e produtos diluídos, como veremos mais à frente.
Da rocha ao frasco: o longo caminho até ao consumidor
Após ser colhido, o shilajit bruto é submetido a um processo de filtragem, purificação e concentração. Tradicionalmente, era dissolvido em água e filtrado com tecidos naturais; atualmente, há marcas que utilizam técnicas modernas de centrifugação e secagem controlada.
Mesmo assim, o risco de contaminação por metais pesados ou bactérias continua real — especialmente em produtos de procedência duvidosa. Por isso, conhecer a origem e a marca é essencial para garantir segurança, algo que também abordaremos em detalhe.
Shilajit: Uma Longa História nas Medicinas Tradicionais
O shilajit não é um modismo recente. A sua menção remonta a textos antigos da medicina ayurvédica, onde é classificado como um “rasayana” — uma substância rejuvenescedora capaz de prolongar a vida, restaurar a vitalidade e manter o equilíbrio entre corpo, mente e espírito.
Textos clássicos como o Charaka Samhita e o Sushruta Samhita, datados de mais de 2000 anos, descrevem o shilajit como essencial para o tratamento de doenças crónicas, fadiga, infertilidade e declínio cognitivo. Ali, é indicado como um remédio multifuncional, com propriedades que vão desde o fortalecimento do sistema imunitário à revitalização sexual.
Nas montanhas e nos mosteiros: o uso tibetano e árabe
Muito além da Índia, o shilajit também aparece na tradição tibetana, especialmente em mosteiros budistas onde era usado por monges como um “tónico espiritual”. Acreditava-se que aumentava a resistência física durante longos períodos de meditação e ajudava a manter a mente alerta.
Na medicina Unani, de influência árabe e greco-romana, o shilajit (conhecido como salajit ou mumiya) era utilizado para tratar problemas urinários, desordens neurológicas e até fracturas ósseas.
Em comum entre essas tradições está a ideia de que o shilajit não é apenas um suplemento físico, mas um componente holístico, capaz de alinhar corpo e consciência — algo muito mais profundo do que aquilo que as etiquetas modernas transmitem.
Mito, mística ou sabedoria antiga?
Ao longo dos séculos, a reputação do shilajit ultrapassou o campo da saúde e entrou no imaginário espiritual. Muitos acreditavam que era um presente dos deuses, escondido nas montanhas e acessível apenas aos puros de coração ou aos corajosos que enfrentassem as altitudes extremas.
É fácil ver como esse enredo lendário moldou a forma como o shilajit é visto hoje: um produto que continua envolto em mistério e simbolismo, mas que agora precisa passar pela lente crítica da ciência moderna.
Benefícios Atribuídos ao Shilajit: O Que Diz a Tradição e a Ciência?
Tradicionalmente, o shilajit é considerado um revitalizante profundo. De acordo com o Ayurveda, ele atua nos três doshas (vata, pitta e kapha), restaurando o equilíbrio vital. É frequentemente prescrito em casos de fadiga crónica, esgotamento físico e mental, perda de libido e envelhecimento precoce.
Hoje, muitas dessas alegações são apoiadas (ainda que parcialmente) por estudos laboratoriais e clínicos que sugerem que o shilajit pode melhorar os níveis de energia celular, ao atuar diretamente nas mitocôndrias — as “fábricas de energia” das nossas células.
Um estudo publicado no Journal of Ethnopharmacology demonstrou que a administração controlada de shilajit em ratos aumentou significativamente a produção de ATP (energia celular), ajudando a explicar o seu efeito energizante.
Testosterona, fertilidade e desempenho sexual
Talvez uma das áreas mais populares do shilajit hoje seja a sua relação com a saúde sexual masculina. Um estudo clínico de 2016 realizado na Índia observou que homens que tomaram 250 mg de shilajit purificado duas vezes ao dia durante 90 dias apresentaram um aumento estatisticamente significativo nos níveis de testosterona total e livre.
Além disso, também foram notadas melhorias na qualidade do esperma, incluindo motilidade e volume seminal. Ainda que os resultados sejam promissores, especialistas alertam: os efeitos podem variar muito de pessoa para pessoa, e ainda são necessários ensaios clínicos maiores e mais robustos.
Neuroproteção e foco mental
Outra área emergente é o impacto do shilajit na função cerebral. Pesquisadores têm investigado as suas propriedades neuroprotetoras, especialmente devido à presença de dibenzo-α-pironas, que parecem impedir a degradação de neurotransmissores cruciais como a dopamina.
Estudos preliminares sugerem que o shilajit pode melhorar a memória, o foco e o humor, sobretudo em contextos de stress oxidativo e envelhecimento cognitivo. É também considerado um potencial coadjuvante no tratamento da doença de Alzheimer, embora essas aplicações ainda estejam em fase exploratória.
Efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios
O ácido fúlvico, principal composto do shilajit, é conhecido por atuar como um potente antioxidante. Ele neutraliza os radicais livres e pode ajudar a reduzir a inflamação em tecidos musculares, articulações e até mesmo no sistema gastrointestinal.
Essas propriedades explicam por que muitos utilizadores relatam melhorias em quadros de dores articulares, recuperação física e digestão após o uso regular de shilajit.
Como Tomar Shilajit com Segurança
Atualmente, o shilajit pode ser encontrado em três formas principais: resina (a mais próxima da forma natural), pó (desidratado e moído) e cápsulas (em geral com pó encapsulado).
- Resina: costuma ser a forma mais “pura” e tradicional. Tem um cheiro forte, sabor amargo e precisa ser diluída em água morna.
- Pó: mais prático, mas exige atenção à origem e processos de secagem para evitar contaminação.
- Cápsulas: ideais para quem prefere evitar o sabor e a textura, mas podem conter aditivos ou doses não padronizadas.
A escolha depende do estilo de vida e da tolerância do utilizador, mas há um consenso entre especialistas: a qualidade e a origem são mais importantes do que a forma de apresentação.
Doses recomendadas e duração de uso
Embora a dosagem exata possa variar, estudos e práticas tradicionais apontam para 100 a 500 mg por dia como uma faixa segura e eficaz para adultos saudáveis. A dose pode ser ajustada conforme o objetivo:
- Vitalidade geral / energia: 100–250 mg/dia
- Reforço cognitivo e foco: 200–300 mg/dia
- Saúde sexual e testosterona: até 500 mg/dia
O ideal é iniciar com doses baixas e progressivas, avaliando como o organismo responde. O uso contínuo é comum na tradição ayurvédica, mas em contexto moderno recomenda-se ciclos de 4 a 8 semanas com pausas de 1 a 2 semanas, para evitar sobrecarga ou habituação.
Interações e contraindicações
Apesar de ser uma substância natural, o shilajit não é isento de riscos. Eis algumas precauções importantes:
- Gravidez e amamentação: não há estudos suficientes sobre a segurança do shilajit nestas fases.
- Doenças autoimunes ou renais: consultar sempre um profissional antes de usar.
- Medicamentos anticoagulantes e imunomoduladores: o shilajit pode interagir com estas classes terapêuticas.
Além disso, o uso de shilajit não deve substituir tratamentos médicos convencionais. Ele pode ser um complemento, mas nunca um substituto.
Shilajit: Adaptógeno ou Placebo?
O termo “adaptógeno” foi cunhado na União Soviética na década de 1950, para descrever substâncias naturais que ajudam o corpo a adaptar-se ao stress e a manter o equilíbrio interno (homeostase). Desde então, vários compostos vegetais e minerais têm sido estudados com este rótulo, incluindo o shilajit.
Na prática, um adaptógeno deve:
- Aumentar a resistência ao stress físico e mental
- Ter efeitos normalizadores (sem causar dependência ou euforia)
- Ser seguro mesmo em uso prolongado
O shilajit cumpre boa parte desses critérios, o que explica a sua crescente popularidade entre praticantes de ioga, atletas, biohackers e fãs de saúde integrativa.
Comparação com outros suplementos naturais
Dentro do universo dos adaptógenos, o shilajit destaca-se por não ser uma planta, mas sim um composto mineral-orgânico. Isso torna-o único em relação a outros populares como:
- Ashwagandha (Withania somnifera): mais voltada para a redução da ansiedade
- Rhodiola rosea: estimulante suave, usado para combater a fadiga mental
- Ginseng: amplamente usado como energizante e afrodisíaco
Enquanto estes atuam em vias metabólicas específicas, o shilajit parece atuar de forma mais ampla, devido à sua complexa composição química. Isso tanto o eleva a um patamar de super-suplemento… como levanta dúvidas sobre a consistência dos seus efeitos.
E se for tudo placebo?
Nenhum artigo sério sobre substâncias naturais estaria completo sem considerar o elefante na sala: o efeito placebo. Muitos dos efeitos relatados com o uso de shilajit — como aumento de energia ou melhor disposição — podem ter origem tanto fisiológica como psicológica.
Contudo, quando cruzamos os testemunhos tradicionais com evidência experimental, parece haver algo mais do que mera sugestão. O shilajit tem compostos bioativos, e isso abre espaço para investigações legítimas — desde que se mantenha uma abordagem crítica e sem deslumbramentos.
Como Saber se o Shilajit é Verdadeiro?
À medida que o shilajit ganhou fama, especialmente fora da Ásia, também se tornou alvo fácil para fraudes. O que era um produto sagrado passou a circular em embalagens genéricas, misturado com betume, óleos escuros, corantes, ou até metais pesados.
Infelizmente, o mercado está cheio de produtos que impressionam no marketing mas falham nos testes laboratoriais. Saber identificar o shilajit autêntico é tão importante quanto conhecer os seus efeitos.
Textura, cor e comportamento em água
Existem alguns testes caseiros simples que podem ajudar a perceber se tens em mãos um shilajit genuíno:
- Cor e textura: deve ser escuro (entre preto e castanho profundo), pegajoso à temperatura ambiente e fundir-se com o calor das mãos.
- Teste da água: ao dissolver uma pequena porção em água morna, o verdadeiro shilajit deve dissolver completamente sem deixar resíduos sólidos. Se flutuar ou formar grumos, é um mau sinal.
- Condutividade: o verdadeiro shilajit conduz eletricidade devido aos seus minerais, mas este teste requer equipamento específico.
Estes métodos não substituem análises laboratoriais, mas podem funcionar como primeira linha de defesa contra produtos adulterados.
Certificados e testes laboratoriais: não negligenciar
Sempre que possível, opta por marcas que forneçam certificados de análise (COA) feitos por laboratórios independentes. Estes documentos devem demonstrar:
- Teores de ácido fúlvico e húmico
- Ausência de metais pesados como chumbo, mercúrio, cádmio
- Pureza microbiológica (sem fungos ou bactérias)
Evita marcas que omitam informações claras sobre origem, composição ou métodos de extração. Transparência é sinal de compromisso com a qualidade.
Marcas de shilajit recomendadas
Embora não estejamos a promover nenhuma marca em específico, algumas empresas são frequentemente citadas em fóruns especializados, publicações de fitoterapia e análises de laboratórios independentes.
Procura sempre:
- Origem documentada (Himalaia, Altai, Cáucaso)
- Laboratórios sediados na UE ou EUA com normas de qualidade
- Presença de selo GMP, ISO ou testes de terceiros

Onde Comprar Shilajit em Portugal
Em Portugal, o shilajit ainda é um produto de nicho, mas pode ser encontrado em lojas de produtos naturais, herbanárias tradicionais e algumas farmácias com secções de fitoterapia. Nestes locais, é possível tirar dúvidas diretamente com técnicos e, por vezes, aceder a produtos importados com curadoria mais exigente.
Alguns espaços de confiança incluem:
- Herbanárias clássicas em Lisboa e Porto
- Lojas alternativas com foco em medicina ayurvédica
- Farmácias que trabalham com suplementos naturais e bio
Apesar de mais limitado, o comércio físico permite ver o produto ao vivo e pedir certificados.
Plataformas online confiáveis
O canal mais comum para aquisição de shilajit em Portugal é o online. No entanto, o risco também é maior. Opta por:
- Websites de marcas com origem controlada e transparência documental
- Marketplaces com filtros de vendedores certificados (ex: Amazon apenas com Fulfilled by Amazon)
- Lojas ayurvédicas europeias com sede fiscal ativa e contacto direto
Evita comprar em sites obscuros, redes sociais ou lojas sem morada nem CNPJ/NIF visível. Quando possível, lê as análises de clientes reais e desconfia de promessas demasiado grandiosas.
Atenção à alfândega e legislação
O shilajit não é considerado ilegal em Portugal, mas por conter minerais e ser de origem vegetal, pode sofrer retenções na alfândega se vier de fora da União Europeia.
Por isso, prioriza sempre marcas com armazéns na Europa ou que declarem claramente o tipo de embalagem e documentação aduaneira. Algumas lojas online já têm esse processo otimizado e conseguem entregar em Portugal sem complicações legais.
✍️ Citação sobre o Shilajit
“Nada neste mundo é mais benéfico para a saúde do que o shilajit. Quando utilizado corretamente, ele elimina todas as doenças e confere força ao corpo humano como nenhuma outra substância.”
Charaka Samhita, capítulo 1, verso 25
Conclusão sobre o Shilajit
O shilajit fascina porque vive entre mundos. É ao mesmo tempo um resíduo orgânico das montanhas e um produto altamente valorizado nas prateleiras do bem-estar moderno. É citado em textos médicos milenares, mas também é alvo de estudos laboratoriais rigorosos. E acima de tudo, é um convite: a olhar para a natureza com olhos mais atentos, e para as tradições antigas com menos preconceito — sem, no entanto, abandonar o senso crítico.
Talvez nunca tenhamos respostas definitivas sobre todos os mecanismos do shilajit. Mas o que a história, a ciência e a experiência clínica nos mostram é que esta substância é muito mais do que um modismo de Instagram. Ela representa uma herança milenar de observação da natureza, agora reenquadrada à luz do método científico.
Se decidires experimentar o shilajit, faze-o com consciência, com curiosidade e com respeito pela sua origem. Não há elixires milagrosos, mas há substâncias que nos desafiam a repensar o que é saúde, equilíbrio e vitalidade.
E talvez, nessa procura, voltar à montanha seja o primeiro passo.
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Assista ao vídeo sobre o Shilajit👇
📚 Principais Referências sobre Shilajit
✅ Agarwal SP, Khanna R, Karmarkar R, Anwer MK. Shilajit: A panacea for high-altitude problems. International Journal of Ayurveda Research. 2010.
✅ Zurc Etraud – Shilajit (Asphaltum panjabinum)
✅ Bhattacharyya S, Bhattacharya SK, Chakrabarti A. Adaptogenic activity of shilajit: A preliminary study. Phytotherapy Research. 1995.
✅ Charaka Samhita (edições traduzidas) – Clássico da medicina ayurvédica onde o shilajit é amplamente descrito como rasayana (rejuvenescedor).
✅ Sengupta P, et al. Clinical evaluation of purified shilajit on testosterone levels in healthy volunteers. Andrologia. 2016.
❓FAQs - Perguntas mais Frequentes sobre o Shilajit
O que é o shilajit e de onde vem?
É uma substância natural formada pela decomposição de matéria vegetal em regiões montanhosas como o Himalaia e os Montes Altai. Surge em forma de resina escura e pegajosa.
Quais são os principais benefícios do shilajit?
Ajuda a melhorar a energia, a função cognitiva, a saúde sexual e a resistência ao stress, segundo tradições antigas e estudos preliminares.
Como devo tomar shilajit?
Preferencialmente em doses de 100 a 500 mg por dia, de forma cíclica. Pode ser consumido em resina, pó ou cápsulas.
O shilajit tem efeitos colaterais?
Pode causar desconforto gastrointestinal, interações medicamentosas ou alergias, especialmente se não for purificado. Grávidas e pessoas com condições crónicas devem consultar um profissional.
É seguro usar shilajit a longo prazo?
Sim, desde que seja de qualidade comprovada e usado com pausas. A tradição ayurvédica recomenda uso prolongado sob supervisão.
Qual a diferença entre shilajit resina e em pó?
A resina é mais próxima da forma natural e geralmente mais potente. O pó pode ser mais prático, mas está sujeito a maior adulteração.
Como saber se um shilajit é verdadeiro?
Deve dissolver-se totalmente em água, ter certificação laboratorial, vir de fonte geográfica confiável e ter testes de pureza.
Onde posso comprar shilajit autêntico em Portugal?
Em lojas de produtos naturais especializados, herbanárias e plataformas online confiáveis com origem documentada e certificados de análise.